A stévia é uma planta com extraordinária capacidade adoçante, em sua forma natural é de 10 a 15 vezes mais doce que o açúcar de cana e na sua forma em pó chega a ser de 70 a 400 vezes mais doce que o adoçante natural.
A indústria de alimentos a considera uma erva mágica, pois mesmo sendo mais doce não engorda e não causa cáries, no entanto muitas de suas propriedades ainda não foram estudadas. Mais de 150 milhões de pessoas ao redor do mundo usam a planta e seus derivados, porém até o momento a hegemonia do açúcar não foi ameaçada.
A Stévia ocupa apenas um nicho entre os vários tipos de adoçantes artificiais. O açúcar continua sendo o ingrediente principal dos doces enquanto a stévia parece ainda não ter conquistado a indústria alimentícia desta área. A Stévia apareceu na Ásia na década de 70 e hoje a China é considerada uma das maiores produtoras da planta.
Na Europa e nos EUA a Stévia podem ser degustada em limonadas e dizem que a própria Coca-Cola baseia-se na stévia como adoçante, porém este fato não é confirmado. No Brasil, o professor Sílvio Cláudio da Costa, da Universidade Estadual de Maringá, acredita que a substância extraída da Stévia é uma revolução no mercado dos alimentos.
É natural, inofensivo, sem calorias, saborosa e não causa cáries. O Brasil foi o primeiro país do Ocidente a industrializar e produzir produtos baseados em 90% de Stévia. Até momento não foram observados efeitos colaterais na utilização a longo prazo da stévia, no entanto a sua livre circulação não é permitido pela União Europeia.
Especialistas contam sua versão sobre a proibição: não é somente o lobby do açúcar que iria sofrer com uma potencial abertura no comércio da stévia, mas todos os fabricantes de adoçantes artificiais, além disso, as leis europeias sobre alimentos ainda discutem os efeitos sobre a saúde que a stévia teria no organismo humano, no entanto acredita-se que a proibição tenha mesmo mais problemas econômicos do que de saúde.
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